TOURINHO
CIDADE: TOUROS
Dentre as três suposições do nome conhecido hoje por Touros. A Terceira - seria ainda, um nome dado pelos navegadores que por ali passaram, ainda no século XVIII, devido à semelhança (em épocas passadas) da rocha que se encontra em sua enseada com um touro, hipótese mais provável.
Reza a tradição, que os “primeiros navegantes†europeus que vieram ao litoral tourense, tiveram a atenção despertada pela silhueta denegrida de uma barreira pedregosa que configurava uma impressionante cabeçorra taurina. Intrigados com uma tal semelhança, deram-lhe o nome de Touro Grande. Coincidentemente, os indÃgenas da região há muito haviam-na batizado com a denominação, em lÃngua Tupi, de Suaçu-Guaçu, ou seja, Veado Grande. Como os Ãndios no século XVI ainda desconheciam o gado vacum, na dita pedra distinguiram configuração de um veado.
Depois, quando por aqui já andavam franceses, castelhanos, couros, bretões, ingleses, noruegueses, flamengos e portugueses, todos engajados no tráfico das “drogas do sertãoâ€, a barreira em apreço tornou-se um ponto de referência em toda a costa. A ela os indÃgenas se reportavam com um misto de respeito e de medo. Tratava-se de uma itacoatiara ou pedra configurada; algo para eles um tanto sagrado. E por isso, antes de se embrenharem no mato em busca da caça, praticavam seus rituais diante da maciça cabeça, na suposição de que a mesma haveria de lhe facilitar a tarefa, suprindo a aldeia com abundância de alimento.
O tempo passou consolidando o prestigio mágico da pedra configurada. Nenhum outro ponto da costa, salvo o cabo de São Roque, ou ponta do calcanhar, gozou de tanto prestÃgio perante os navegantes que singravam aquele trecho de mar dominado por ventos, correntes marinhas e a presença dos baixos de São Roque com os seus “secosâ€, restingas, urcas e alfaques perigosos porquanto submersos. Desde então a referida barreira passou a expandir a força de seu nome sobre uma vasta extensão do litoral norte da Capitania, que tomou a denominação de “costa do touroâ€, “dos touros†ou “de tourosâ€. Um século após sua descoberta pelos civilizados, a pedra do touro expandiu seu prestÃgio ao longo de pelo menos 180 quilômetros de litoral. Da embocadura do Maxaranguape ao pontal de Guamaré, na vizinhança de Macau, tudo era “costa do touroâ€. Os Ãndios, que não falavam a lÃngua portuguesa, continuavam a chama-la, como seria natural, itacoatiara Suaçu-Guaçu, ou seja, pedra configurada de Veado Grande.
Saiba mais em História de Touros.
Fonte bibliografica:
» SEBRAE/RN - PRODER - Diagnóstico e Plano Estratégico de desenvolvimento do MunicÃpio de Touros/RN. 1999, 71p.
» PATRIOTA, Nilson - Touros: uma cidade do Brasil: Departamento E. de Imprensa. 2000, 476p.
RIDE
CITY: TOUROS
"translated by google translator"
Three other exhibitions of the name known today as Bulls. The Third - would still be, a name given by the navigators that there, still in the eighteenth century, due to the similarity (in past times) of the rock that finds in its cove with a bull, probably more likely.
Tradition has it that “the first navigators†who came to the coast of the coast had attention aroused by the silhouette denigrated by a stony barrier that formed an impressive bullfighting header. Intrigued by such a resemblance, he named it Big Bull. Coincidentally, the indigenous people of the region have long disappeared with Tupi-denominated designation in Seuçu-Guaçu, that is, Veado Grande. As the rates in the sixteenth century are still unknown in cattle, in the same stone differentiated the configuration of a deer.
Then, when we are here French, Castilian, leather, Breton, English, Norwegian, Flemish and Portuguese, all involved in the trafficking of "sertão drugs", a barrier in the appreciation caused by a point of reference across the coast. To her the indigenous people report with an error of respect and fear. It was an itacoatiara or configured stone; something to them somewhat sacred. And so, before going into the bush for hunting, practice their rituals before the monkey's head, on the assumption that the same possibility of facilitating the task, supplies a village with food for food.
Time has passed consolidating the magical prestige of the configured stone. No other point on the coast, except the cape of São Roque, or heel tip, enjoys such prestige as the sailors who sailed that stretch of sea dominated by winds, sea currents and the presence of the lowlands of São Roque with their “secondsâ€. â€, Dangerous restingas, urcas and alphas so far submerged. Since then, the forbidden barrier has expanded the force of its name over an extensive stretch of the northern coast of the flagship, which has been termed "bull coast", "bulls" or "bulls". A century after its discovery by the civilized, a bull stone expanded its prestige along less than 180 miles of coastline. From the construction of Maxaranguape next to Guamaré, in the vicinity of Macau, everything was “bull coastâ€. The Indians, who do not speak the Portuguese language, continue to call it, naturally, itacoatiara Suaçu-Guaçu, that is, a stone configured by the Veado Grande.
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Bibliographic source:
»SEBRAE / RN - PRODER - Diagnosis and Strategic Development Plan of the Municipality of Bulls / RN. 1999, 71p.
»PATRIOTA, Nilson - Bulls: a city of Brazil: Department of Press. 2000, 476p.